sexta-feira, 29 de abril de 2011
Teoria da Burocracia segundo Weber
A Teoria da Burocracia desenvolveu-se dentro da administração ao redor dos anos 40, principalmente em função dos seguintes aspectos:
1 - A fragilidade e parcialidade tanto da Teoria Clássica como da Teoria das Relações Humanas, que não possibilitam uma abordagem global, integrada e envolvente dos problemas organizacionais;
2 - a necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como, o comportamento dos membros dela participantes, é aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas;
3 - o crescente tamanho e complexidade das empresas passam a exigir modelos organizacionais bem mais definidos;
4 - o ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, o seu criador.
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos. As origens da burocracia – como forma de organização humana – remontam à época da Antigüidade, quando o ser humano elaborou e registrou seus primeiros códigos de normatização das relações entre o Estado e as pessoas e entre as pessoas. Contudo, a burocracia – tal como existe hoje, teve sua origem nas mudanças religiosas verificadas após o Renascimento. Nesse sentido, salienta Max Weber que o moderno sistema de produção, eminentemente racional e capitalista, não se originou das mudanças tecnológicas nem das relações de propriedade, como afirmava Karl Marx, mas de um novo conjunto de normas sociais morais, às quais denominou “ética protestante”: o trabalho duro e árduo, a poupança e o ascetismo que proporcionaram a reaplicação das rendas excedentes, em vez de seu dispêndio e consumo em símbolos materiais e improdutivos de vaidade e prestígio.
Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes – como Inglaterra e Holanda – e não em países católicos. As semelhanças entre o protestantismo e o comportamento capitalista são impressionantes, porquanto essas três formas de racionalidade se apoiaram nas mudanças religiosas.
"-Volte para a fila ao lado, pois falta o carimbo". rs
-A Organização Burocrática - Weber –
- Conceito:
"Grandes empresas, cargos definidos, Hierarquia definida, Administração por especialização profissionais" =>GERANDO=> "Organização Eficiente" =>Beneficiando=> A sociedade e o individuo"
Tipos de Sociedade e Poder
- Racionalidade dos meios e objetivos
- Estudos Modernos, Empresas, Exércitos
Tipos de autoridades:
- Legal
- Racional
- Burocrática
Poder legal, racional, impessoal, formal (meritocracia). Aparato administrativo. BUROCRACIA.
A Teoria da Burocracia concebida por Max Weber, é imediatamente posterior às teorias Clássica e das Relações Humanas, teve como ponto forte de origem a necessidade de uma abordagem generalista e integrada das organizações, fator praticamente não considerado pelas teorias anteriores. De um lado, a Teoria Clássica, com suas suposições extremamente negativas em relação à natureza humana, pregava uma administração centralizadora, total e exclusivamente responsável pela organização e uso dos recursos da empresa, padronizando as atividades e controlando-as através da persuasão, coação, punições e recompensas marginais. De outro, a Teoria das Relações Humanas considerava o homem como sendo o maior patrimônio das organizações, sendo motivado a produzir por sua própria natureza, pregando a descentralização e a delegação, a auto-avaliação e a administração participativa. Weber, baseado em princípios protestantes, foi quem primeiro definiu a Burocracia não como um sistema social, mas como um tipo de poder suficiente para a funcionalidade eficaz das estruturas organizacionais, sejam estas pertencentes ao Governo ou de domínio econômico privado. A característica principal da Burocracia, segundo Weber, reside na racionalidade do ponto de vista das atividades desempenhadas na organização.
Fonte: (http://administracaonoar.blogspot.com/2008/09/teoria-burocrtica.html)
terça-feira, 12 de abril de 2011
APRECIAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA CLÁSSICA
Abordagem simplificada da organização formal - organização é concebida apenas em termos lógicos, formais e abstratos sem considerar o conteúdo psicológico e social. Também é prescritiva e normativa, como na administração científica, onde os autores se preocupam em determinar como as empresas devem conduzir-se em todas as situações, através do processo administrativo e quais os princípios gerais que devem seguir para obter máxima eficiência.
Ausência de trabalhos experimentais - como Taylor, Fayol fundamenta seus conceitos na observação e no senso comum, seu método é empírico e concreto, baseado na experiência e no pragmatismo, ou seja, ausência de métodos rigorosamente científicos. Extremo racionalismo na concepção da administração - preocupação demasiada com a apresentação racional e lógica das proposições, sacrificando a clareza das idéias. Teoria da máquina - visão mecanicista da organização - a organização deve ser arranjada tal como uma máquina. Enfatiza a divisão do trabalho, de tal modo que o operário seja um especialista, saiba muito a respeito de pouca coisa.
Abordagem incompleta da organização - a teoria clássica somente se preocupou com a organização formal, o estudo da organização do ponto de vista da sua anatomia, a sua forma, descuidando-se completamente da organização informal, não considera o comportamento humano dentro das organizações.
Abordagem de sistema fechado - a teoria clássica trata a organização como se fosse um sistema fechado, composto de umas poucas variáveis, perfeitamente conhecidas e previsíveis, e de alguns poucos aspectos que podem ser manipulados através de princípios gerais e universais de Administração.
Ausência de trabalhos experimentais - como Taylor, Fayol fundamenta seus conceitos na observação e no senso comum, seu método é empírico e concreto, baseado na experiência e no pragmatismo, ou seja, ausência de métodos rigorosamente científicos. Extremo racionalismo na concepção da administração - preocupação demasiada com a apresentação racional e lógica das proposições, sacrificando a clareza das idéias. Teoria da máquina - visão mecanicista da organização - a organização deve ser arranjada tal como uma máquina. Enfatiza a divisão do trabalho, de tal modo que o operário seja um especialista, saiba muito a respeito de pouca coisa.
Abordagem incompleta da organização - a teoria clássica somente se preocupou com a organização formal, o estudo da organização do ponto de vista da sua anatomia, a sua forma, descuidando-se completamente da organização informal, não considera o comportamento humano dentro das organizações.
Abordagem de sistema fechado - a teoria clássica trata a organização como se fosse um sistema fechado, composto de umas poucas variáveis, perfeitamente conhecidas e previsíveis, e de alguns poucos aspectos que podem ser manipulados através de princípios gerais e universais de Administração.
Fonte do site: (http://fayol-adm.blogspot.com/2006/08/apreciao-crtica-da-teoria-clssica.html)
domingo, 10 de abril de 2011
Henry Fayol
Fayol era filho de pais franceses. Seu pai André Fayol, um contramestre em metalurgia. Casou-se com Adélaïde Saulé e teve três filhos, Marie Henriette, Madeleine e Henri Joseph, o último sempre hostil às idéias do pai.
Criou o Centro de Estudos Administrativos, onde se reuniam semanalmente pessoas interessadas na administração de negócios comerciais, idustriais e governamentais, contribuindo para a difusão das doutrinas administrativas. Entre seus seguidores estavam Luther Guilick, James D. Mooney, Oliver Sheldon e Lyndal F. Urwick.
Também direcionou seu trabalho para a empresa como um todo, ou seja, procurando cuidar da empresa de cima para baixo, ao contrário das idéias adotadas por Taylor e Ford. Juntamente com Taylor e Ford são considerados os pioneiros da administração. Sua visão, diferentemente de Taylor (trabalhador) e Ford (dono), foi a de um Gerente ou Diretor.
Em 1888, aos 47 anos, assumiu a direção geral da mineradora de carvão francesa Commentry-Fourchambault-Decazeville, em falência. Restabeleceu a saúde econômica-financeira da companhia. Após 58 anos de estudos, pesquisa e observação reuniu suas teorias na obra Administração Industrial Geral (Administration Industrielle et Generale), em 1916. Só foi traduzida para o inglês em 1949. Fayol sempre afirmava que seu êxito se devia não só às suas qualidades pessoais, mas aos métodos que empregava. Henri Fayol é um dos principais contribuintes para o desenvolvimento do conhecimento administrativo moderno.
Uma das contribuições da teoria criada e divulgada por ele foi o desenvolvimento a abordagem conhecida como Gestão Administrativa ou processo administrativo, onde pela primeira vez falou-se em administração como disciplina e profissão, que por sua vez, poderia ser ensinada através de uma Teoria Geral da Administração. Segundo Fayol a Administração é uma função distinta das outras funções, como finanças, produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das empresas. Com essa distinção Fayol contribuiu para que se torne mais nítido o papel dos executivos. Identificou quatorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível.
Fonte de pesquisa: (http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=7372394923709808130)
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Teoria da Administração Clássica
A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida, ou seja, um agrupamento de pessoas que se relacionem num determinado ambiente, físico ou não, orientadas para um objetivo comum que é a empresa. Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As instituições (empresas) podem ser públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.
Atualmente se utiliza esta palavra para designar os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes ou pequenos, o que não revela seu sentido no título da profissão.
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim a pesquisa de métodos especiais para administrar estes empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração. Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal que tem sua arte própria, porém empírica com a gerência de uma instituição, considere aqui este termo como genérico para empreendimento, empresa.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Filme: Tempos Modernos
Filme do cineasta Charlie Chaplin é o retrato da sociedade capitalista que começou por volta do século 18, mais precisamente logo após a revolução industrial na Inglaterra. A busca desenfreada pelo lucro é criticada de forma irônica e divertida. Podemos observar a forma de produção, as esteiras que traziam o trabalho até o operário, a especialização da mão de obra que exercia somente uma tarefa determinada e a mecânização dos funcionários que os tornava praticamente parte da máquina.
"- Hey, pare de matar o tempo, volte ao trabalho!"
Estudos dos tempos e movimentos.
Taylor desenvolveu uma análise do trabalho realizado pelos operários e desenvolveu um estudo dos tempos e movimentos (motion-time study), que permitiu a racionalização dos métodos de trabalho do operário e a fixação de tempos padrões para a execução de cada tarefa.
Esse estudo permitiu também uma maior especialização das atividades e uma maior adequação de cada operário à sua atividade. As normas de atuação no trabalho passaram a ser mais claras e detalhadas e o empregador obteve maior controle sobre o desempenho do operário. Todas as atividades eram divididas em tarefas e ensinadas aos empregados, surgindo então a idéia de treinamento. A seguir alguns benefícios desta análise:
- Elimina movimentos inúteis e os substitui por outros mais eficazes
- Racionaliza a seleção e treinamento de pessoal
- Melhora a eficiência do operário e o rendimento da produção
- Distribui uniformemente o trabalho, para que não haja períodos de falta ou excesso de trabalho
- Oferece base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção
A racionalização da produção proporcionou a criação da linha de montagem, que permite a produção em série. Na produção em série o produto é padronizado, bem como toda a produção. Três aspectos suportam o sistema:
- A progressão do produto através do processo
- O trabalho é entregue ao trabalhador
- As operações são analisadas e os trabalhadores treinados como especialistas.
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